“Revesti-vos de toda a armadura de
Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.” Efésios 6:11
Brasil. Região norte. Tocantins.
Palmas. Região central da capital, grande praça do palácio do governo. Um
sábado, 17:00 hs, temperatura normal na cidade: 35 graus, à sombra. Muitas
pessoas passeiam pela praça, jovens, famílias, idosos, ciclistas, um horário e
dia em que muitos fazem caminhadas, outros tiram fotografias junto aos
monumentos, tomam sorvetes, crianças correm de um lado para o outro, um final
de semana normal. Um magnífico por do sol se inicia no horizonte.
Um casal jovem, João Paulo e
Renata. João tem 35 anos, Renata 30. São casados. João é mecânico de motos e
tem sua própria oficina, Renata trabalha em um banco, cargo de chefia, em
ascensão. Eles têm dois filhos. Residem no centro. Ambos vieram do interior,
Porto Nacional e Fátima, cidadezinhas da região; de famílias pobres, lutaram
muito para chegar à capital, sobreviver e prosperar.
Passear com as crianças na
praça, de tardezinha. João Paulo e Renata buscavam na praça um pouco de paz, de
tranquilidade. O passeio na enorme Praça dos Girassóis deixaria as crianças à
vontade para correrem, pularem, pintarem e bordarem, e assim cansadas, quem
sabe, dormiriam cedo e seus pais poderiam ter um pouco mais de sossego, coisa
que há semanas não havia.
João Paulo e Renata eram
casados há dez anos. Alguns supersticiosos afirmam que se durar mais de sete
anos é raro um casamento acabar. Eles viviam uma fase difícil. Os primeiros
anos foram muito duros, no entanto felizes. João trabalhava, Renata cuidava das
crianças e estudava a noite. Mas com o passar dos anos Renata começou a
trabalhar e continuou a estudar e cada vez mais se distanciava de seu marido,
pois os círculos sociais que ela frequentava no início do casamento, ficaram
para trás. Seus relacionamentos de trabalho e de estudos foram tornando-se mais
sofisticados, chiques e seu marido João não conseguia acompanha-la em seu
desenvolvimento intelectual e social; ela também estava ganhando mais dinheiro do
que ele; sentindo-se culta e poderosa, relutava em deixa-lo conduzir os
destinos da família, aquela esposa submissa do começo do casamento se perdera
ao longo da vida de estudos e trabalho, agora a executiva se sobressaia, queria
governar também em casa.
Eles não sabiam, não tinham
certeza, mas havia em seus corações, suas mentes, uma impressão de que algo não
ia bem, havia certa nuvem escura, um sentimento de coisa-ruim, que volta e meia
os rodeava. Sentiam uma angústia, um
desconforto, uma inquietação, quase uma ira controlada, quando estavam juntos.
Havia uma tensão entre o casal; não só entre o casal: Quando as crianças podiam
estar com os pais, aumentava essa sensação. Uma pressão, uma opressão, suave,
mas constante. Eles não sabiam, mas eram acompanhados de perto, de muito perto.
Alguém os observava.
Observava e “interferia”. Eles eram alvo da atenção de uma pessoa muito má, alguém
que os odiava, mesmo antes de conhecê-los; Um espírito muito antigo, cujo nome
era Mellindrous. Um demônio. Um soldado do inferno. De baixa patente, mas assim
mesmo um espírito do mal. E ele os estava caçando. Queria viver em suas vidas, na verdade, viver suas
vidas.
Mellindrous ainda não podia
toca-los, mas almejava isso profundamente em seu ser; e para alcançar seus
objetivos, sua estratégia era influencia-los, em seus pensamentos, com setas de
energia negativa; conseguisse leva-los a pensar de certo modo, iria aos poucos
se tornar mais próximo, mais próximo e chegaria a dominar suas vidas, habitar
em suas mentes e em seus corpos. Havia habitado em outros humanos há muito
tempo, e expulso, vagueara pelos infernos durante décadas, agora, resgatado por
demônios mais poderosos, fora trazido para fazer parte de um esquadrão, um
grupo, uma multidão de demônios sob as ordens de um dos generais do principado
demoníaco que dominava o mundo tenebroso daquela cidade.
Suas instruções eram claras: Sua
influencia seria sobre os sentimentos daquela família, lançar pensamentos
elaborados no inferno, dentro das mentes, transformar brechas em rombos, aproveitar
as feridas emocionais em suas almas, para consolidar pensamentos, ideias,
construir fortalezas, transformar mentiras em certezas, e quando tudo estivesse
pronto, entrar. Uma vez dentro, transforma-los em seus cavalos, instrumentos a
serviço do reino das trevas, desgraçar suas vidas e quantas mais pudesse ao seu
redor.
Os principados, as
potestades, os tronos e dominadores vinham trabalhando incessantemente para
incutir seu domínio no povo daquela região havia décadas. E sobre os “cabeças”,
os pais e mães, das famílias de João Paulo e Renata, outros demônios, comparsas
de Mellindrous, demônios especializados em implantar vícios, murmurações,
fracasso, adultério, rejeição e orgulho, vinham implantando as bases de sua
maldade, há anos.
A estratégia de Mellindrous era
usar os fundamentos já implantadas da
rejeição e do orgulho para causar ressentimentos, assim quando a pessoa alvo se
sentia rejeitada, ele construía em sua mente a fortaleza do ressentimento;
sempre funcionava: afastava amigos,
separava casais, filhos e pais; só precisava de um alicerce, um pouco de amargura,
que a pessoa sentisse pena de si mesmo; na verdade uma situação de baixa autoestima,
autocompaixão, filhos de pais separados tem esses sentimentos de montão. Ai
começava sua parte no maldito ofício, sua obra: dar continuidade às fortalezas
fundadas por seus irmãos.
Lentamente ia lançando sobre
aqueles alicerces, as pedras e a argamassa de sua construção: “Ninguém
gosta de você”, “eles não te valorizam”, “é assim mesmo, você não tem valor
para eles”, “isole-se”, prove quem você é”, “levante-se e pise neles”, “lhe
respeitarão nem que seja á força”... . Esses pensamentos em forma de
setas ele preparava cuidadosamente e as afiava, polindo com sua maldade e
astucia, esperando o momento certo para atirar na cabeça da pessoa alvo,
daqueles que queria dominar. Eles deveriam ouvir esses pensamentos com o som de
suas próprias vozes, ecoando em suas mentes como se partissem deles mesmos, de
seus espíritos, de seus corações, vozes da razão, como se fossem verdades. Vez
após vez, por anos a fio, milhares de vezes, suavemente, ate terem certeza
daquilo.
Não tinha pressa, pois era
imortal. Desde sua queda, odiava. Odiava, odiava e odiava. Ódio contra o
Criador. E como feri-lo? Destruindo seus filhos, os homens. Quanto mais cedo
melhor. Mas os planos de Deus eram perfeitos, como frustrá-los? Atrasando; fazendo os homens distraírem-se
olhando para si mesmos e sua condição mortal e levando-os a se afastarem de
Deus; odiava muito os homens, reles criaturas, macacos falantes, espíritos
fracos, a quem Deus tolamente destinava um reino eterno. Como se sabia
condenado usaria tudo o que tinha para levar consigo quantos pudesse para o
inferno, para as chamas eternas, onde dominaria de vez sobre eles pela
eternidade afora.
Como era delicioso conduzir o
ser humano a perdição. Ou pelo menos tentar. Principalmente os escolhidos, os
chamados, aqueles predestinados antes mesmo da fundação do mundo, aqueles que o
Cristo disse que não ira perder nenhum. Pode ate não perder, mas a vida deles
não será fácil, não mesmo, vamos persegui-los do ventre da mãe ate a sepultura,
sem pausa, sem sossego, sem descanso.
Encostado numa arvore da
praça dos girassóis, Mellindrous olha
para si e lembra-se do que foi, da beleza e ternura de antes da queda, do poder
que possuía e no que havia se tornado. Ainda era hoje um corpo de energia
indestrutível, da beleza angelical de antes, agora uma carranca horrível, asas
queimadas, um corpo retorcido, escuro e cheio de cicatrizes que ganhou na luta
quando foi expulso do Céu, garras em lugar de mãos, dentes afiados e uma expressão
de puro ódio e terror. Para manter sua sanidade metamorfoseava-se em uma
aparência de humano, hoje de um executivo, terno e gravata, muito bem vestido e
limpo, aparência que precisava, mesmo que ninguém o visse e muito poucos
sentissem sua presença.
Perseguia uma família. O demônio
chefe de seu esquadrão havia sido claro: plante uma sensibilidade exagerada na
mente do pai, do chefe daquela família, de forma que venha a explodir
facilmente sob pressão, e daí passe a trabalhar na mente da esposa e depois nas
mentes dos filhos; deve haver medo e insegurança; rejeição e orgulho haviam
sido trabalhados em sua infância. Ambos vinham de lares destruídos pela vicio,
a pobreza e a revolta; seu trabalho estava facilitado. Agora era hora de
desestabilizar a vida do casal e o futuro das crianças.
Mellindrous queria habitar
aqueles corpos; e escolhia qual seria mais adequado. Havia toda uma colônia de
demônios atrás de si, com a mesma intenção.
Ele tinha medo. Havia luta e
discórdia entre os demônios de sua legião. Os espiritos da impureza sexual
reclamavam seus direitos conquistados pelas visitas de Joao Paulo á pornografia
e queriam entrar a qualquer custo; estavam pressionando-o para agir rápido e
por causa disso, suas setas não estavam totalmente refinadas. Havia o risco de não
funcionarem nessa fase final de seu trabalho, a separação do casal.
O pai. O valente. O alvo.
Amarrando-o poderiam tomar a família. Humanos, malditos humanos que nem sequer
conseguiam imaginar o quanto eram preciosos, quanto poder havia à sua
disposição. Não compreendiam a guerra que estava sendo travada ao seu redor. Por
suas almas, em suas mentes, para controlar seus corpos e suas vidas. Vida... Vida...
Que dom maravilhoso... Mellindrous recordava os deliciosos anos em que vivera
num corpo humano e queria voltar. E iria alargar as brechas, a se iria, e
agora.
João Paulo e Renata
observavam seus filhos brincando no parque, ambos calados, pensativos, absortos
em sua imaginação, seus pensamentos ou pensamentos que pensavam serem seus.
João Paulo se lembrava de
Sonia, a linda garota da lanchonete perto da oficina, tão compreensiva, tão
amiga, tão carente... ...tão solidária; ao contrario de sua esposa, que só
sabia cobrar, brigar e mandar, que queria governar a casa, governar sua vida, a
vida das crianças, cópia de sua sogra, aquela megera. Como ele pudera
enganar-se tanto e casar-se com uma fera daquelas, merecia algo melhor: “Você
merece mais João Paulo”, “você é um bom marido”, “trabalhador”, “um bom pai”,
“você é jovem e bonito”, “você não precisa passar por isso”, “há muitas
mulheres no mundo”, “muitas melhores do que essa”, “ela te humilha”, eram os pensamentos que vinham á sua
mente, insistentemente, e estava começando a acreditar naquilo. Mellindrous
estava trabalhando.
Renata olhava as crianças,
mas não via nada; sentia-se a muito mal, sua cabeça rodava, um turbilhão de pensamentos
e ideias rolava em sua mente: “Que
roubada”, “uma mulher jovem como ela”, “com a vida toda pela frente”, “presa a
um casamento com um fracassado como João Paulo”, “um fraco”, “ela tão forte”, “linda
e poderosa”, “criaria os filhos sozinha”, “ou ele que os
criasse”, “ela pagaria a pensão”, “não repetiria o erro de sua mãe”,” insistir
num casamento falido”. Ela ganha mais do que ele. É mais capaz. Faltava
pouco para tomar a atitude. A decisão estava quase tomada. Eram pensamentos tão
constantes, tão intensos que já não sabia se eram seus ou não, se eram fruto de
sua educação, dos novos tempos modernos, ou de sua imaginação. Mellindrous
estava trabalhando.
As crianças Cleitom e Adriana
brincavam e brigavam; sentiam a tensão entre os pais e também eram alvo das
setas de Mellindrous; tentavam chamar a atenção com suas brigas e só conseguiam
irritar os pais mais ainda; em seus pequenos corações estavam sendo lançadas os
fundamentos, as estacas das fortalezas mentais da humilhação, da vergonha, da rejeição.
Como sobreviveriam? Atacando. Forjando couraças de proteção. Assim como
acontecera na infância de seus pais, se repetiria na deles; O orgulho entrava ai: “você não pediu pra nascer”... ...“seus
pais tem que lhe aguentar”... ...“eles
não te amam, mas vão ter que te aguentar”... ... “você e um peso pra eles”... ...“eles
te odeiam”... ...“se te amassem eles não brigariam”... Suas mentes eram
bombardeadas incessantemente. Mellindrous trabalhava.
GORETE
Mas existem os anjos. Há os
anjos... ...eles apareciam de repente e Mellindrous e sua turma tinham que se
retirar. Ódio.
Quando Gorete, a mãe de João
Paulo, se converteu, ela já beirava os sessenta anos e ela e sua família já
tinha sofrido muito. Era uma família praticamente destruída e sem rumo. Seu
marido bêbado havia sumido nos anos 80, rumo aos garimpos do Pará e nunca mais
tiveram sequer noticias. Seus filhos, criados aos trancos e barrancos, sem pai,
não haviam conseguido ir longe na escola, nem na vida e trabalhavam em subempregos
que pagavam pouco. Isso quando tinham emprego. Arrumaram mulheres e viviam
largando-as, às vezes voltando para viver em sua casa, cada vez piores,
péssimos hábitos, bebendo, sofrendo. Seus netos sendo criados como seus filhos foram:
sofrendo e destinados a repetir os mesmos erros. Suas filhas, malcasadas,
também já se separaram e repetiam sua historia. Mas João Paulo não, ele havia
vencido. João Paulo havia conseguido o segundo grau e uma profissão razoável,
mas casou cedo e hoje vivia mal com a esposa. Quanta preocupação e desgosto se
aproximando. O que fazer, sempre havia sido assim, era essa sua sorte.
Mas Gorete havia conhecido Jesus. Conhecera a
verdade e nela crera. Ensinaram-lhe quem eram seus adversários e como podia
enfrenta-los, como podia vencer. Agora ela tinha esperança. Agora não mais uma
escrava. Agora, uma guerreira. De cabeça erguida, firme nas promessas que descobrira,
agora ela lutava, lutava com as armas espirituais que havia conhecido; que
recebera de Jesus Cristo. Lutava contra a doença, contra a pobreza, contra a
certeza de que não prestava, que não tinha valor, que era um lixo. Lutava
destruindo uma a uma as fortalezas mentais que haviam sido seus pensamentos durante
toda a sua vida. Lutava com a Palavra de Deus, com a oração, com o louvor
genuíno de seus lábios, que brotava do coração; de joelhos, orava ao Senhor dos
Exércitos, e Ele a ouvia. E respondia.
Naquela tarde de sábado,
Gorete estava no fim de uma campanha de oração e jejum por seus filhos, em
especial por João Paulo e Renata, campanha dura, de quarenta dias, para mudar
uma situação, mudar uma realidade, mudar uma circunstância. Lutava pelas almas
de seus filhos, noras e netos, por suas salvações. Não tinha sido fácil.
Contra-ataques vários ela sofrera: levara um tombo, adoecera, tinha sido
roubada, invadiram sua casa no subúrbio de Porto Nacional, viciados, moleques
drogados levaram seus eletrodomésticos, mas ela não caíra, não murmurara, não
se entregara, renovara-se na força do Seu Deus; no mundo espiritual seus
esforços enfim davam resultados.
Uma onda de energia muito forte, numa
frequência inaudível, abriu um portal ao lado de João Paulo e Renata e um anjo
de Deus chegou à praça do palácio; um só anjo. E a luz que dele resplandecia era tão forte
que um sentimento de paz, de alegria e de tranquilidade ocorreu em todos os
corações naquela imensa praça. Mellindrous e sua corja urraram de dor, aquela
luz, invisível para os humanos, o cegava, e queimava, como queimava e ardia, aos
urros fugiram desesperados, fugiram, mas a construção das fortalezas tinha sido
iniciada. Voltariam, voltariam. O anjo passou em frente do casal. Simplesmente
passou. Sua luz era tão forte que destruiu as setas de Mellindrous e abalou os
antigos alicerces ali implantados.
Renata e João Paulo olharam
para aquele lindo por do sol, para a beleza da natureza nas arvores da praça,
para as crianças correndo e brincando e para as pessoas jovens e idosos ao seu
redor e conseguiram ver. Conseguiram ver o que não viam há um bom tempo, a
beleza das obras de Deus. Em seus corações arrependeram-se dos pensamentos egoístas,
orgulhosos e tolos que haviam dado lugar em suas cabeças. Separação! E o que
seria das crianças? E os planos do inicio do namoro, das dificuldades que
enfrentaram juntos, das alegrias, de tudo que viveram, do sorriso das
crianças... ...uma onda de carinho, afeto, amor, tomou seus corações. Olharam
um nos olhos do outro e disseram ao mesmo tempo: Amor me perdoa? Te amo tanto!
Abraçados, caminharam pela
praça, rindo, brincando, vivendo novamente. As crianças sentiram isso. Dava pra
perceber em seus sorrisos de alegria.
“Exaltai ao SENHOR nosso Deus, e prostrai-vos
diante do escabelo de seus pés, pois é santo”. Salmos 99:5.
Miracema do
Tocantins, 07 de maio de 2012.
Fernando Batista
Realmente a família é tudo na vida do homem, mesmo que ele esteja passando por uma fase de sua vida de má condições econômica a família tem que compreender e levar o pensamento a DEUS e pedir para que torne a vida melhor a cada dia que um dia isso acontecerá.
ResponderExcluirParabéns mano pelo artigo que é de grande valor familiar.Abraço de seu mano Leonardo.
sabe, meu caro, esses estranhos caminhos de Deus são muito saborosos. estava aqui refletindo sobre a vida num intervalo de conversa pela internet com uma filha que não mora comigo, e digitei no google "malafadada fase". não que estivesse descontente, mas a frase me veio à cabeça e fui satisfazer a curiosidade de ver o que aparecia. apareceu o seu blog, na verdade esse texto, q é muito bom, claro que oportuno, e deixo aqui meu agradecimento.
ResponderExcluirgrande abraço,
haro179
texto excelente para reflexão, nem sempre sabemos o que nos rodeia, mas é sempre bom ter Deus conosco, por isso oremos sempre!
ResponderExcluirConheço o Fernando pessoalmente sabendo do seu enorme conhecimento em outras áreas, mas como escritor não conhecia. Li, curti e estou aplaudindo até agora dada a criatividade por ele criada, que para mim, estudante e praticante da doutrina espírita, pareceu-me uma perfeita Psicografia, daquelas que estou acostumado a ler e aprender. Parabéns Fernando
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